Introdução aos estudos sobre " a benção de ser Servo", compendio de ministrações da Palavra de Deus, realizado nos cultos de Ensino e Oração, participe.
Para iniciarmos, devemos ter em mente algumas questões, servo é o mesmo significado de "escravo", "sem vontade própria", o servo nos tempos bíblicos não possuía direitos trabalhistas igual os trabalhadores de hoje, direito a férias e decimo terceiro não havia, descanso semanal? nem doente...
Em Israel, Deus havia promulgado algumas Leis que favoreciam aos "servos", por exemplo, deveriam ser libertados no ano do Jubileu (Lv25.28), também poderiam servir aos seus irmãos israelitas, para pagar as suas dividas, mas Deus lhes lembrava o período e a forma, Lv.25.39,43.
Com o passar dos anos, o sentido da palavra "servo" foi se perdendo, mas na Igreja Primitiva, isto era algo almejado e buscado constantemente, veja, Judas, irmão de Jesus, se identificava: "Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago..." já Tiago fala: "Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo..." Moisés foi reconhecido como o maior profeta, na terra, mas e nos céus?
Veja Ap 15.3 "E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus"....
Estas ministrações tem por base o livro de nosso Pastor Presidente, Pr Humberto Schimitt Vieira: a conquista de ser servo, da Editora Ramo da Videira.
Pensamento Liberal
*Liberalismo Religioso ou Modernismo:
Conceito: o liberalismo religioso é uma oposição ao
fundamentalismo. Enquanto o fundamentalismo defende as revelações da Bíblia,
assentando as suas crenças essencialmente sobre a Palavra escrita de Deus, o
liberalismo entende que essas revelações, apesar de conterem alguma verdade,
não podem ser consideradas a base de toda a verdade. Defende, pois, que na
busca da verdade, embora deva levar em conta a Bíblia, o homem deve estar livre
para buscar a sua verdade, ainda que nessa busca entre em choque com as
revelações bíblicas. Por isso foi atribuído a esse movimento o nome
liberalismo. Liberal vem do latim “liberallis”, que significa “pertinente ao
liberto”, em oposição ao escravo, que não pode propalar suas idéias e
realizações.
Tem seis características principais:
1- Sustentação
que o cristianismo não é a única revelação a ser seguida. Podendo ser
encontrada a revelação em outros livros sagrados. Daí decorre o ensino que a
Bíblia contém, e não é a Palavra de Deus;
2- Ataque
ao aspecto sobrenatural do cristianismo, buscando-se explicações humanas
para fatos bíblicos que sempre foram tidos como milagres.
3- Não
atribuição a fé cristã do caráter sobrenatural do dom de Deus, surge à
busca de alinhar o cristianismo como mais uma linha filosófica. O humanismo
tenta humanizar a origem de uma fé que tem origem divina.
4- Defesa
da separação entre o “Jesus histórico” e o “Jesus teológico”. Sustenta que
somente pode se pensar em Jesus revelado pelo próprio Jesus (Jesus histórico).
Rejeita, assim, o que os apóstolos ensinaram e o que a igreja primitiva cria a
respeito de Jesus (Jesus teológico).
5- Rejeição
da historicidade do cristianismo. O humanismo ataca a verdade histórica da
Bíblia e defende que apenas os ensinos morais do cristianismo podem ser
considerados como contribuição para o desenvolvimento da humanidade. Assim, o
valor de Jesus residiria apenas na sua moralidade, e não na sua natureza
sobrenatural e nem no seu aspecto se salvador da humanidade.
6- Mudança
de atitude no que se refere ao pecado e à salvação. O pecado não é mais
chamado pecado: passa a ser erro, ignorância ou falta de discernimento. Entre
os liberais, a salvação perdeu o caráter sobrenatural, que transforma o ser
humano em nova criatura. A salvação passa a ser uma inspiração que livra o
homem de uma condição adversa e que se manifesta, sobretudo, na preocupação
social, dando grande ênfase às mudanças sociais e às instituições de caridade.
seguiremos com esta postagem....